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OUTUBRO ROSA | VENCENDO O CÂNCER DE MAMA

 

 O mês de outubro traz consigo o “colorido” de um movimento que envolve as pessoas em torno da conscientização sobre uma doença que acometerá cerca de 58.000 mulheres só no ano de 2016: o CÂNCER DE MAMA.

Este é o momento oportuno para divulgarmos a maior quantidade de informações sobre o diagnóstico, tratamento e prevenção do câncer que mais acomete as mulheres.

 

 Muitas são as dúvidas que surgem sobre o CÂNCER DE MAMA:

 

  • Quais são as mulheres com maior chance desenvolver a doença?

Os fatores de risco mais relevantes são: o histórico familiar (10% dos casos), a menarca precoce (antes dos 12 anos), a menopausa tardia (após os 55 anos) , o uso de anticoncepcionais, a idade da primeira gestação mais tardia (depois dos 30 anos), a terapia de reposição hormonal, a alta densidade do parênquima mamário (mamas densas), a obesidade, o tabagismo e a ingestão de bebidas alcoólicas.

  • “Tenho um caroço na minha mama, pode ser câncer?”

A maioria das lesões palpáveis na mama são benignas, é preciso uma avaliação com o mastologista para que se faça o exame físico e os exames de imagem necessários para auxiliar no correto diagnóstico. O auto-exame  é importante para o conhecimento do seu próprio corpo. Quanto mais rápida a avaliação maior será a chance de se identificar um  tumor maligno em fase inicial.

  • A mamografia é o melhor exame para a detecção do câncer?

A mamografia é o exame de rastreamento, mas não é o único. A ultrassonografia e a ressonância nuclear magnética também são úteis para o diagnóstico das lesões mamárias. Guarde seus exames antigos pois eles servem de comparação com os exames atuais.

 

  • Quando devo começar a fazer minha avaliação com o mastologista?

A partir dos 40 anos é importante iniciar o acompanhamento, antes desta idade, se há histórico familiar ou sempre que for percebida alguma alteração nas mamas. Os casos de câncer diagnosticados inicialmente possuem taxas de cura próximas à 98%.

 

  • Tenho câncer, preciso retirar a mama? Vou ter que fazer quimioterapia?

As técnicas de cirurgia estão cada vez mais cuidadosas, quando a retirada da mama se fizer necessária é possível fazer a reconstrução imediata, na maioria dos casos, com adequada segurança oncológica. O tratamento  do câncer de mama deve ser feito de forma individualizada, através de modalidades específicas (cirurgia, quimioterapia, radioterapia). A indicação de quimioterapia e radioterapia dependem de muitos fatores avaliados pela equipe médica durante as etapas do tratamento. O apoio de uma equipe multiprofissional incluindo psicólogo, fisioterapeuta, nutricionista e enfermagem também é de fundamental importância para o sucesso dessas etapas.

 

A conscientização é nossa maior arma para aumentarmos o diagnóstico precoce e as taxas de cura de uma doença tão frequente e que requer tantos cuidados. Faça a sua parte! Mude hábitos, faça o auto-exame, consulte o especialista.

Prevenir é cuidar bem da vida!

 

Todos os direitos reservados - Dr. Juliano Cunha